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Relatório da PCERJ aponta que traficante Ronaldinho continua mandando no Dona Marta (CV) e emite ordens a dois chefes. Saiba quem são

Relatório da Secretaria de Polícia Civil do Rio usado para pedir a prorrogação de permanência do traficante Ronaldo Pinto Lima Silva, o Ronaldinho do Tabajaras, em penitenciária federal revela que o bandido continua exercendo a função de liderança do Morro do Dona Marta, em Botafogo.


Segundo a investigação, ele continua tendo o poder de decisão sobre todos os atos ilícitos que ocorrem, bem como movimento de tropa, posicionamento de bocas de fumo, administração da venda de drogas, compra e venda de ilícitos como drogas e armas bem como tomar ciência e dar autorizações para o cometimento de diversos delitos por parte de seus subordinados dentro da hierarquia do tráfico. 


Para gerir toda essa engrenagem criminosa, “Ronaldinho” conta, principalmente, com dois comparsas, homens de confiança, sendo eles Francisco Rafael Dias da Silva, vulgo “Mexicano” e Luiz Roberto Pereira do Rosário, vulgo “Coala”, ambos chefes do tráfico local  e executores das ordens emanadas de Ronaldo

Ronaldinho Tabajara” compõe a mais alta cúpula do CV conhecida como comissão, conselho ou colegiado,


 “Aludidos fatos demonstram de maneira irrefutável a continuidade da vida marginal perpetrada pelo interno em referência, mesmo estando acautelado em presídio federal de segurança máxima, distante do Rio de Janeiro cerca de 2.500 (dois mil e quinhentos) quilômetros. A distância e o rigor da segurança máxima a qual Ronaldo Pinto é submetido não foram suficientes para impedir, ou ao menos mitigar, a continuidade das práticas delitivas pelo interno, sendo certo que eventual retorno para o Rio de Janeiro facilitaria sobremaneira a ocorrência de novos crimes”, revela o documento. 


A Justiça decidiu mantê-lo fora do RJ

Deste modo, em se tratando de indivíduo de alta periculosidade, cuja atuação ultrapassa a contenção estrutural dos presídios estaduais, afetando a segurança pública e os interesses da sociedade, resta inquestionável a necessidade da manutenção de seu acautelamento em presídio federal de segurança máxima, com o propósito de preservar a ordem pública e a segurança da coletividade, como bem decidido.

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