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Segundo o MP, número de homicídios na disputa da contravenção pode chegar a centenas. Crimes, em sua maioria, não são investigados porque muitos agentes públicos estão corrompidos

As investigações do Ministério Público Estadual apontaram que a organização criminosa liderada por Rogério Andrade teria envolvimento com a prática de homicídios ocorridos dentro da dinâmica envolvendo as relações ilícitas de poder e ´acertos de conta´ próprios do complexo ´submundo´ do crime organizado instalado no Estado do Rio de Janeiro pelos exploradores da ´contravenção´ e ´jogos de azar´. 


Segundo a peça acusatória, os possíveis atos de execução somam certamente dezenas e, possivelmente, centenas de vítimas, sejam concorrentes ou que que colocam contra os interesses do grupo.


 Fatos criminosos que, em muitos casos, segundo indicativos da peça acusatória, acabam por não terem uma adequada apuração em razão justamente da ação e omissão de agentes públicos ´corrompidos.

Entre os homicídios estão o do contraventor Fernando Iggnácio, maior rival de Rogério na contravenção, o do PM Fábio Romualdo que era homem de confiança do PM Márcio Araújo acusado de tramar o crime contra Iggnácio e o triplo caso ocorrido na porta de uma boate na Barra que vitimou um PM.


A polícia está investigando até mesmo se os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes podem ter relação com a contravenção em razão da associação de Ronnie Lessa, preso pelos crimes, e Rogério Andrade.

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