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Seis anos depois, tortura bárbara contra dois homens que terminou com a morte de um deles continua sem sentença. Traficantes agrediram vítimas com tijolos, telhas, serrotes, borrachas de mangueira, facas, alicates, fios e fogo para obter confissão de participação em milícia

Depois de seis anos, permanece ainda sem sentença o caso em que traficantes torturaram dois homens no Morro Azul, em São João de Meriti, para obter confissão deles quanto a participação em uma milícia. Um deles morreu. 

No ano passado, a Justiça decidiu a levar a júri popular apenas um dos acusados do crime.
Relembre agora o caso.

Por volta das 14:00h. do dia 28 e a madrugada do dia 29 de novembro de 2015, no interior da comunidade ´Morro Azul´, os três acusados junto com Jefinho, Sombra, Renanzinho, Meno, Lanterna ou JM Maneirinho torturaram Francisco Wilton Magalhães Soares e F.S.S com o fim de obter confissão quanto a participação em milícia privada existente na região, causando-lhes intensa sofrimento físico. Francisco morreu. 

As vítimas foram arrebatadas pelos criminosos, traficantes de drogas ilícitas, sendo conduzidas até o cativeiro, localizado na Rua Bom Jardim, no interior da comunidade. 

Ao chegarem ao local, os bandidos deram início aos atos de tortura, consistentes em violentas agressões perpetradas com tijolos, telhas, serrotes, borrachas de mangueira, facas, alicates, fios e fogo. 

Após ´julgamento sumário´, decidiram matar as vítimas Francisco  e para tal, desferiram-lhes golpe violento. 

Em virtude dos violentos golpes desferidos, Francisco sofreu lesão, a qual, por sua natureza e sede, foi a causa eficiente de sua morte, Quanto a vítima F, o crime praticado somente não se consumou eis que, após ser derradeiramente agredido, fingiu-se de morto e conseguiu escapar de seus algozes. 

O crime teve motivação torpe, eis que cometido em razão dos criminosos suspeitarem que as vítimas fossem integrantes de uma ´milícia local´, já que F era cabo do Exército Brasileiro. 

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