Supostas alianças entre bicheiros e milicianos podem ter tramado triplo homicídio e atentado contra contraventor na Barra

Supostas alianças entre bicheiros e milicianos podem estar por trás de um triplo homicídio e de um atentado contra um contraventor ambos os crimes na Barra da Tijuca.
Segundo denúncias que chegaram à polícia, a tentativa de homicídio contra o contraventor conhecido como Chuca (ex-PM) no ano passado teria duas versões: uma de que teria sido praticada em conluio entre um bicheiro que administra pontos na Zona Sul e a maior milícia do Rio. Um ex-PM ligado ao contraventor se aliou na prisão a um braço de guerra do grupo paramilitar.
A outra é que a família que controla bancas de apostas ilegais em vários bairros na Zona Norte da Capital se associou a um grupo paramilitar de Bangu para cometer o crime.
O assassinato do empresário Gabriel José Maggio Afonso, de sua esposa Natasha Nunes e do PM Fábio Jansen dos Santos na porta de uma boate este ano teria sido costurada, segundo denúncias, por um miliciano que controla bancas na Zona Sul do Rio e um miliciano de Bangu.
Gabriel, vulgo GB, teria proibido o contraventor e o paramilitar de instalar máquinas caça-níqueis em áreas do Comando Vermelho.
A milícia do Campinho daria abrigo a um ex-policial militar supostamente envolvido no assassinato do contraventor Bidi, cujo suposto mandante seria o bicheiro Bernardo Bello.
Esse mesmo ex-PM circularia também por comunidades da milícia na Praça Seca e forneceria armas para o grupo paramilitar.
Ele era a ponte entre o falecido capitão Adriano da Nóbrega e os milicianos da região.