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Suposto líder da milícia da Gardênia que foi denunciado por tortura e chegou a ser réu por homicídios ganhou a liberdade

Apontado em denúncias como sendo um dos supostos líderes da milícia da Gardênia Azul, em Jacarepaguá, Leandro Gargalhone recebeu o benefício do livramento condicional e está em liberdade. A decisão foi de 24 de junho.


A Justiça argumentou que Gargalhone cumpria uma pena por uma condenação de seis anos pelo crime de organização criminosa dos quais  foram cumpridos até a data que saiu a decisão cinco anos, cinco meses e quatro dias (90% da pena).


“O apenado preenche os requisitos subjetivos para a concessão do benefício do livramento condicional sem registro de faltas disciplinares nos últimos 12 meses Além disso, também preenche o requisito objetivo, uma vez que fez jus ao tempo para o livramento condicional em 24/01/2019”, diz o despacho. 


Gargalhone foi denunciado por tortura no ano passado mas a acusação foi rejeitada. Respondia a duas ações por homicídio, uma de 2016 (sem sentença ainda) e outra de 2018 (na qual foi impronunciado). Um outro processo por assassinato, de 2014, foi arquivado. 


Há relatos de que o grupo do qual supostamente fazia parte Gargalhone era aliado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. 


Gargalhone deverá se apresentar, trimestralmente, em um dos quatro anexos do Patronato Magarino Torres  – o que for mais próximo de seu domicílio – para justificar. suas atividades e assinar o boletim de frequência, sendo que o primeiro comparecimento deverá ocorrer 30 dias após sua efetiva libertação.

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