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Suspeita de crime político para a morte de Jerominho

Crime político é uma das linhas de investigação para o assassinato de Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, ocorrido na tarde de ontem, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

Segundo relatos, Jerominho, que era ex-vereador no Rio, pretendia se candidatar nas próximas eleições, provavelmente a deputado federal mas também participou de eventos recentes de pré-candidaturas de conhecidos.

A morte de Jerominho se insere no contexto eleitoral. Ele foi o 3º político baleado no Grande Rio em pouco mais de 7 meses de 2022. Com o assassinato dele, são 56 políticos baleados na Região Metropolitana nos últimos 6 anos – 47 morreram.

De acordo com fontes, Jerominho não tinha mais relação com a milícia que fundou anos atrás embora ainda fosse muito querido entre os paramilitares.

Tinha ainda muito contato com políticos e com o meio policial.

Construiu um império, estava com muito dinheiro e era proprietário de muitos imóveis na região do West Shopping.

Enquanto isso, nas redes sociais, pessoas supostamente ligadas aos milicianos Zinho e Tandera jogam a culpa um no outro pelo crime.

O ataque a Jerominho acontece em meio a muitas disputas na Zona Oeste. A Liga da Justiça, milícia fundada por ele, rachou há alguns anos, dando origem ao Bonde do Ecko. Wellington da Silva Braga, o Ecko, foi morto em 2021 e desde então a liderança da área está em disputa.

Moradores de Campo Grande tiveram um dia diferente. Helicópteros sobrevoaram a região ontem após o assassinato de Jerominho. Nas redes sociais, muita gente disse estar com medo do que pode ocorrer. O que vai acontecer ninguém sabe.

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