Tandera participaria dos lucros da milícia na Praça Seca

O miliciano Danilo Dias Lima, o Tandera, estaria lucrando também com a exploração de serviços na Praça Seca, segundo informações obtidas pela reportagem.
No local, há cobrança de R$ 50 a moradores, R$ 100 de comerciantes, gás (R$ 150), R$ 35 o fornecimento de água e o serviço de internet varia de acordo com o pacote.
Tandera é aliado dos donos da milícia local como Macaquinho (preso) e os irmãos Leléo e Playboy
Denúncia revela que logo após ter sido supostamente baleado no último dia 6 em uma troca de tiros com seguranças conhecidos como Léo Gago, Pitbull, Digo e Leão, que acabaram mortos, Tandera, teria sido medicado em uma casa na localidade da Palhada, em Nova Iguaçu, que pertenceria ao contador de sua quadrilha.
Tandera permaneceu no local armado sendo escoltado por outros quatro seguranças.
O tiroteio que teria vitimado Tandera ocorreu na Lagoinha, no mesmo município.
O armeiro da quadrilha do miliciano seria um homem que é avô de um traficante que vende drogas no período noturno, em Campo Grande.
Tandera teria um esquema junto a grileiros que participam da invasão e construção ilegal de casas que contaria com a suposta anuência de funcionários públicos e que já teria atuado também em Arraial do Cabo com a ajuda de políticos da região.
O miliciano teria organizado uma reunião no final de setembro que contou com a participação de policiais (civil e militares), ex-policiais, uma pessoa ligada a Toni Ângelo e até um compositor.
A quadrilha ocupou um condomínio cujo síndico atua em conluio vendendo a terceiros apartamentos invadidos pela milícia.
Tandera teria feito um acordo com uma empresa de medicamentos fornecendo segurança à firma e cobrando taxas de pessoas que tentam processá-la.