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Testemunha jurada de morte destrinchou como funcionava o tráfico na comunidade Faz Quem Quer (CV)

O depoimento reservado de uma testemunha que está presa, jurada de morte, que chegou a sofrer uma tentativa de homicídio e se encontra em cela de seguro em presídio revelou como funciona o tráfico na comunidade do Faz Quem Quer, em Turiaçu, na Zona Norte do Rio.


O declarante disse que jamais fez parte do tráfico na localidade mas como morou lá por muito tempo tem muito conhecimento do crime na região.

Segundo ele, o dono do morro continua sendo o traficante Gão que se encontra foragido no Paraguai e ele tem conhecimento que o mesmo vem para o “Faz Quem Quer” nos finais de ano para ver suas filhas que moram lá;

Seu administrador seria Red Bull, que estaria preso em Bangu 3.

Abaixo dos dois estaria VDK, que se encontra em liberdade e estaria escondido no Complexo do Alemão para evitar ser preso.


Em quarto na hierarquia, estaria TK ou Tchaka, que exerceria a função de gerente geral., controlando a venda das drogas em diversos locais, participando ativamente do alto escalão da associação.

Depois dele, aparecem os gerentes Nego, LC e Bin Laden.


O bandido vulgo RB também seria gerente mas” estaria na comunidade “Vaz Lobo”. que fica atrás do morro do “Faz Quem Quer”.


Marlon S.R seria vapor. Sherk e 2-A seriam frentes da localidade do Morrinho além de terem “uma responsa” na comunidade da “Congonha”;

Esclareceu que “Congonha” e “Morrinho” são comunidades que fazem parte do complexo do “Faz Quem Quer”; Que “Morrinho” pertence ao traficante Gão, e o “Congonha” pertence ao dono do morro do “Cajueiro”, em Madureira.

Como a testemunha não prestou depoimento em sede judicial e sob o crivo do contraditório, logo não tendo ratificado as declarações prestadas na fase inquisitorial,  TDK, LC, Shrek e Tchaka acabaram absolvidos no processo.

Além do depoimento da testemunha, a investigação descobriu outros membros da quadrilha como Thiago B.C que era um indivíduo da confiança da associação criminosa, responsável por fazer o fechamento contábil referente às vendas de drogas.

Antônio D.C controlava a distribuição de armas entre os integrantes da associação. Outro que supostamente controlava armamento era o de vulgo Nem que também consta na lista de absolvidos.

Marcos V.M.S realizava os pagamentos aos traficantes.

Há ainda a menção para gerentes do crack, da cocaína, da maconha, soldados

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