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Traficante de Paracambi acusado de matar PM e atear fogo, ficou cadeirante depois de ser baleado por rival. Ele é réu em processo que tem 37 suspeitos que atuam no Sabugo.

Um traficante ligado ao Comando Vermelho de vulgo Fumaça acusado de matar um policial militar no bairro de Bom Jardim, em Paracambi, e ter ateado fogo no corpo da vítima acabou virando cadeirante por ter sido baleado no pescoço em um confronto com bandidos rivais do Terceiro Comando Puro (TCP). Ele vem tentando, sem sucesso, junto á Justiça a concessão de prisão domiciliar. Ele era o responsável pelo tráfico no bairro Guarajuba.

Ele é um dos 37 réus em um processo aberto em 2019 que apura o tráfico no conjunto de favelas do Sabugo, no mesmo município.

O procedimento investigatório se iniciou a partir da apreensão de quatro aparelhos celulares de um dos indiciados.

Através das escutas deferidas pelo juízo, pelas mensagens detectadas, e redes sociais, foi possível
verificar indícios de autoria para cada um, além da materialidade dos delitos.

Foram deferidas as quebras do sigilo de dados dos telefones apreendidos, sendo extraídos os números de
celulares de diversos indivíduos envolvidos com o tráfico de drogas, realizadas diligências no local com viaturas descar acterizadas para identificar os integrantes da organização criminosa, além de terem os agentes da Seção de Inteligência Policial (SIP) da 51ª DP, também, vasculhado as redes sociais de diversos traficantes, obtendo “posts”
em que os criminosos ostentam, livremente e sem qualquer receio, armas de fogo e rádios transmissores de comunicação, fazendo, outrossim, gestos com as mãos indicando pertencerem a facção Comando Vermelho.

Em decorrência do grande fluxo de traficantes, as investigações naturalmente não ficaram adstritas ao Sabugo, se
estendendo a todas as áreas dominadas pelo Comando Vermelho na cidade de Paracambi, além do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, e as cidades de Japeri e São João de Meriti.

O Sabugo é conhecido pela grande incidência de reclamações de populares, em razão de ser uma área onde
traficantes locais vêm tentando se consolidar, além de fornecerem abrigo para outros criminosos de outras
comunidades de municípios limítrofes, como é o caso de Japeri.

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