Casos de Políciainvestigaçãotráfico de drogas e armas
Traficante suspeito de ser responsável por ordens de ameaças e ataques a provedor de internet em Niterói tem condenações que somam 111 anos por sete homicídios consumados e três tentados

Segundo informações publicadas no jornal Extra, a Polícia Civil enquadrou o traficante João Carlos Diano Marques, o João Coroa ou Mingau, como um dos responsáveis pelas ordens de ataques e ameaças a um provedor de Internet na Região Oceânica de Niterói. Sua folha penal é pesada. São cinco condenações pelos homicídios de sete pessoas e tentativa contra outras três com penas que perfazem 111 anos de detenção. João, que é ligado ao Comando Vermelho e está preso, é chefe das comunidades do Engenho do Mato e do Pau Roxo e distribui funções para outros integrantes, como Malvada, Fielzinha, Dicão, Buiu, Neurótica., Gordinho e Bracinho. Na investigação, foi descoberto que Neurótica perdeu uma carga de drogas e desconfiou de um morador que era viciado; que bateram no rapaz, agrediram, que obrigaram o rapaz a assumir que foi ele. As armas do bando eram compradas em uma comunidade do bairro de Santa Rosa, na Zona Sul da cidade. Negociavam também com outras localidades de Niterói como o Serrão, no Fonseca.Os envolvidos faziam de tudo um pouco por não ser a comunidade tão grande; que havia divisão do vapor, do gerente, mas que isso não era muito bem definido porque o local era pequeno. Até um DJ que tocava na favela era envolvido. Se relacionou com Neurótica e escondia drogas dentro da caixa de som. Uma mãe de santo protegia uma traficante. A quadrilha também mantinha contato telefônico com os lojistas exigindo o pagamento de uma ´contribuição´ para que pudessem continuar a exercer regulamente suas atividades, sob pena de represálias do tipo supressão de seus veículos, destruição de materiais de trabalho, e outras do tipo. Nos autos consta que os funcionários de um depósito de gás, localizado na Avenida Central Ewerton Xavier, em Itaipu estavam recebendo ligações telefônicas, feitas por interlocutores desconhecidos, desde 01 de setembro de 2017, nas quais era exigida uma ´colaboração´ para garantia da realização de suas atividades na região, que inclui a comunidade do Pau Roxo, e, caso não houvesse este ´pagamento´, a empresa enfrentaria algumas consequências, tais como queima de veículo de entrega, proibição de abertura de suas portas, dentre outras mais violentas. Exigiu-se, em uma das ligações, o valor de R$ 3.500,00 para que os proprietários e empregados pudessem ´trabalhar em paz´ |