Casos de PolíciaComando Vermelhoinvestigaçãotráfico de drogas e armas

Traficantes do Complexo da Penha (CV) comandam violenta quadrilha em Petrópolis

Investigação revela que traficantes que atuam no Complexo da Penha, vulgos de Tizil e Pé de Pombo, comandam a venda de drogas nos bairros de São Sebastião e Siméria, em Petrópolis.

Os bandidos são apontados como os responsáveis pela morte de Cláudio Bento dos Santos Júnior em julho do ano passado em episódio que outras três pessoas ficaram feridas, entre elas um policial militar. 

Áudios obtidos robusteceram indícios de autoria em relação ao homicídio, os quais culminaram por revelar, também, a estrutura da facção criminosa ´Comando Vermelho´ em atuação nas duas localidades.

Pé de Pombo, que mora na Rua do Cajá, na Penha é o chefe e adquiri drogas de Tizil, que comanda o tráfico na Merendiba, também na Penha. O gerente regional é conhecido como Doce ou Doceiro.

Outros investigados desempenham funções subalternas, ora comercializando drogas nos pontos de venda, ora recebendo as armas e drogas e ocultando-as em esconderijos, ora depositando o dinheiro oriundo das vendas dos entorpecentes nas contas apontadas por Pé de Pombo e, ainda, executando homicídios de desafetos, rivais ou quem julguem traidores. 

Em uma escuta telefônica, os bandidos falaram de uma execução que não fica claro de quem,. ´Pô, ele ia tá morto agora, cara, ia tá morto agora, papo reto. Coé, Netinho, pô era muito bandido em volta dele, dando só fuzilzada na cabeça dele, tapa na cara… cheguei lá no meio deles já desenrolando, dando papo neles, eu e um soldado lá da Merendiba lá, amigo meu, Mijão, acho que ele é vapor lá na Merendiba lá… ih chegamo dando papo neles, como? Os cara parou de matar ele, de tentar bota ele na mala, pararam de bater nele… tentaram botar ele na mala umas três vezes, Mané, e nós desenrolando, desenrolando e os cara parou, tá ligado, não.´ 

Pé de Pombo figura como mandante dos homicídios ocorridos na última década no bairro São Sebastião, e todos têm a mesma motivação, ou seja, a desconfiança de que haja um traidor fornecendo informações que desarticulem a quadrilha. 

Doce ou Doceiro promovia eventos em benefício do tráfico, como a festa do dia das crianças, direcionando as ´cargas de drogas´ para os suspeitos e determinando aos comparsas a guarda de armas e munições.

Há outros suspeitos como Bruno que ameaçou toda a família de uma testemunha com autorização de Pombo.
Madruga, vapor do tráfico,  que atende a usuários de drogas, realizando a venda direta.

Outros citados são Rafael, Novinho,  Nilo Bala ou Nilinho (que recebeu uma informação de que algumas cabeças seriam cortadas),  Juninho, Mantovane, Netinho, Carlinhos, Trazan, Telemar, Gean (que monitora a atuação da polícia), João Lopes (monitora a polícia), Mijão, Douglas, Lilinho, Bozo, Esquilo, Buiu, Eveton, Perigoso, Kevin, Dé ou Dezinho, Silvana, Tartaruga, GB, Netinho Berola ou Dom Mastor, Padim, 

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