Trechos de interceptações mostram integrantes do PCC negociando armas e drogas no RJ

Na investigação da Polícia Federal sobre a presença do Primeiro Comando da Capital (PCC) em presídios cariocas e que já resultou em diversas condenações pela Justiça fluminense, os agentes flagraram uma conversa, em 2019, entre integrantes da facção criminosa sobre a venda de munições realizada para o Complexo da Pedreira, em Costa Barros.
– Ah, os cara lá do negócio das munição lá, falei com eles hoje. Ele falou, Oh meu deus, depois de tudo que aconteceu, sobrou aí 20 munição de AR-15 e um pente. Pega pra você, irmão. pega pra você, é o que nós pode te ajudar. Aí eu fui ali na luta pra tentar vender, me deu mil reais. Tá bom. Aí ele tá assim, o negócio tá onde? Eu falei, ó, tá lá no Complexo da Pedreira, nos amigos lá.
Mas esse Brother que eu mandei o contato, ele que é o brother que mandou as munição aqui pro Rio entendeu? Que eu criei a ponte, eu tenho lá esse contato, lá em Foz do Iguaçu então eu tenho
muito, mas é isso e aí o que que você ta fazendo..
Em outra interceptação, membros do PCC falavam sobre o tráfico de drogas em Acari.
É o seguinte nego vai la embaixo no acari pega 50, 100 papel do brabo, passa aqui a 70 conto entendeu?
vai la em baixo no Acari busca 50, 100 papel do brabo passa aqui a 70 e vai se adiantando, vai fazendo dinheiro, ninguem aqui e acostumado com Boca boca mesmo não quer ir na boca vai na Barra.