Um dia após a prisão, Justiça mandou soltar homem suspeito de guardar e distribuir armas para milicianos que atuam na Malvina

Preso na última semana, o miliciano vulgo Grilo acusado de ser o responsável pela guarda e distribuição do material bélico do grupo paramilitar que age na comunidade da Malvina, em Jacarepaguá, já está solto.
Apesar de a polícia apontar o envolvimento dele com milicianos, Grilo foi preso por força de mandado de prisão preventiva expedido em 24/11/21 pelo Juízo da 4ª Vara de Criminal da Comarca da Niterói,
Observou-se, porém, que a decisão que determinou a expedição do mandado de prisão foi posteriormente revogada, já que em 13/04/22 a Juíza da 4a Vara Criminal da Comarca de Niterói proferiu sentença nos autos do processo n. 0058214-17.2016.8.19.0002, em que Grilo foi condenado ao cumprimento de pena em regime aberto.
A milícia da Malvina é liderada por dois irmãos que fazem parte do grupo de Luis Antônio da Silva Braga, o “Zinho”.
Após a captura, o narcomiliciano havia sido conduzido à sede da DRE e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficou à disposição da Justiça.
A prisão dele foi repassada pela Assessoria de Imprensa da Polícia Civil aos veículos de comunicação e noticiada por sites e jornais.