Vapor foi flagrado em escuta falando com suposto chefão da Maré dizendo que foi pego e que os PMs queriam ‘desenrolo’
Escuta telefônica feita há menos de dois anos revela que um vapor (vendedor de droga) das comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, foi preso os policiais militares teriam pedido dinheiro para soltá-lo.
O detido, conhecido como Gordinho, falou com um homem não identificado a quem chamou de chefão que os ‘canas lhe pegaram e querem desenrolo’
Esse chefão, então, perguntou quanto e manda ver a melhor forma de soltá-lo.
A escuta fez parte de um inquérito instaurado para apurar os crimes de tráfico de drogas e associação para os mesmos fins ocorridos, continuamente, nas comunidades Nova Holanda e Parque União, ambas pertencentes ao Complexo da Maré, pela facção criminosa Comando Vermelho, na denominada ´Operação RED MOB´.
Em 31/07/2019, policiais militares do batalhão de ações com cães efetuaram a apreensão de toneladas de drogas e armas na região, além de diversos cadernos que registram a movimentação do grupo criminoso que atua na localidade. Tais cadernos foram submetidos à análise do setor de inteligência da DECOD – Delegacia de Combate às Drogas, verificando-se anotações referentes à movimentação financeira da venda de drogas, que alcança quantias elevadíssimas, tais como R$ 47.600,00, R$ 55.000,00 e R$ 240.000,00 além de grande quantidade de terminais telefônicos e de vulgos, indicando que aqueles telefones seriam utilizados para a atividade criminosa, motivo pelo qual a autoridade policial representou pela interceptação telefônica.
A interceptação telefônica de terminais utilizados para comunicação entre os investigados, foram captadas conversas entre os integrantes da organização criminosa, possibilitando a identificação dos réus e a comprovação da existência da quadrilha
As investigações apontaram que a região era chefiada pelos indivíduos conhecidos como Alvarenga, Rodrigo da Silva Caetano (´Motoboy´), Luiz Carlos Gonçalves de Souza (´LC´) e Wilton Carlos Rabello Quintanilha (´Abelha´)
