Veja alguns dos crimes cometidos pelo traficante sergipano preso na Maré no Nordeste que chegaram à Justiça. Há roubos e homicídios

Preso ontem no Complexo da Maré, o traficante sergipano Breno Vinicius Garção Martins, vulgos Matuto o Hamster, comandava no Sergipe quadrilha que práticava de roubo e furto de veículos e outros bens, adulterações de sinais identificadores, falsificação de documentos automotivos, receptação, mercancia de entorpecentes, aquisição de armas e também homicídios.
Mesmo quando estava preso, ,era o responsável pela articulação da organização, orientando os demais integrantes de dentro de um presídio, além de ser o principal responsável pelo comércio de entorpecentes, bem como pela aquisição de armas de fogo para os membros do grupo .
O bando não hesitava em ceifar a vida de desafetos, ou mesmo atirar nas vítimas dos roubos.
Alguns dos homicídios
Da cadeia, Breno mandou executar um desafeto da associação, o qual teria sido responsável pela prisão de sua esposa.
A vítima, Jean Fagundes da Silva, conhecido como”Caborje”, foi encontrada com diversos indícios de tortura, seis ferimentos causados por projéteis de arma de fogo, várias perfurações de arma branca, dilaceração de tecido nervoso cerebral, mãos cortadas, olhos furados e crânio esmagado.
No dia 21 de março de 2012, por volta de 11h, na Av. Luciano Monteiro Sobral, no Conj. Médici, bairro Luzia, Breno, juntamente com um comparsa, efetuou vários disparos em desfavor da vítima André Luiz Dias de Souza, causando-lhe lesões que lhe levaram à morte.
Consta da denúncia que vítima e acusado estiveram presos simultaneamente na 1ª DM, quando tiveram algumas divergências, e a vítima foi jurada de morte pelo denunciado.
Ocorre que, no dia do crime, a vítima, que era funcionária de uma revendedora de água e gás, recebeu uma ligação, solicitando um botijão de gás para o Conjunto Médici, tendo se dirigido até lá, quando foi abordado pelo acusado e um indivíduo de nome “Jonathan”, sendo que este pilotava uma moto tipo Honda Biz, e o acusado passou a desferir os disparos de arma de fogo que lhe levaram à morte.
Por esse crime, Breno foi condenado a 21 anos e seis meses de prisão.
Outra ação criminosa foi em 2011 23h20min, quando ele, em companhia de comparsas, subtraíram a quantia de R$500,00 da Pizzaria São Paulo, além de outros valores e pertences de clientes que estavam no local.
Segundo o que se apurou, os bandidos, ambos portando arma de fogo, renderam um funcionário da Pizzaria que estava na porta, ato contínuo, entraram no estabelecimento, rendendo a todos, funcionários e clientes, subtraindo carteira e celulares destes.