Esportes

Milhões do Bragantino desafiam equilíbrio da Série B: veja quem é quem na luta pelo acesso

Como numa viagem ao início dos anos 90, o Bragantino volta a protagonizar um Campeonato Brasileiro.

O investimento da Red Bull, que assumiu a gestão do futebol do tradicionalíssimo vice-campeão brasileiro e campeão paulista daqueles tempos, o transforma na principal atração da Série B que tem início nesta sexta-feira.

Brasil, por sua vez, de orçamento modestíssimo, terá de remar contra o rebaixamento, missão aparente de clubes como Operário, CRB e Oeste.

De acordo com reportagem publicada por Leonardo Lourenço e Maurício Oliveira, neste GloboEsporte.com, o aporte da multinacional chegará a R$ 45 milhões.

Só dinheiro já seria fator de desequilíbrio num campeonato carimbado pela imprevisibilidade e suscetível a trovoadas como remontagens frequentes de elenco.

Além das finanças, o Bragantino manteve praticamente todo o elenco que, com a camisa do RB Brasil, fez a melhor campanha da primeira fase do último Paulistão, à frente dos grandes Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras.

Tudo isso, entretanto, fará com que nenhum outro resultado além do acesso seja tolerável para a empresa que comprou uma vaga na Série B, diante da incapacidade de alcançar a elite por um caminho mais nobre.

Tem torcida, sabe fazer de seu estádio um porto seguro e conta com a experiência do técnico Jorginho neste início de torneio.

Sim, falamos sempre “neste início” porque embora este blog seja favorável à permanência dos técnicos por via de regra – aceita-se exceções –, está ciente da fragilidade de seus empregos perante a incompetência, por via de regra (2) dos dirigentes Brasil afora.

Venceu categoricamente o Goiás na final – causando a bizarra demissão de Maurício Barbieri, já que tocamos no assunto – e apresentou bom futebol.

O Sport sofreu mais para passar pelo Náutico, mas tem na interessante visão do técnico Guto Ferreira uma carta na manga para evoluir ao longo da temporada.

Ambos devem disputar o topo da tabela, assim como o América-MG, do experiente Givanildo Oliveira, e de boas peças no elenco inicial.

São muitos times tirando pontos uns dos outros, trocando resultados, de imenso equilíbrio.

São Bento, em reformulação, Paraná, instável demais, e Botafogo-SP, ainda em ajustes de sua nova diretoria com a S/A (Sociedade Anônima) que administra o futebol, começam mais próximos da parte de baixo da tabela, cercados de incertezas.

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