Imagens mostram bandido atirando e pânico em universidade da Paraíba


David Barbosa*
Um tiroteio durante uma tentativa de assalto a uma agência bancária dentro da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) deixou dez pessoas feridas na manhã desta segunda-feira. Um vigilante e uma estudante foram baleados, e oito pessoas se feriram na correria. O estado de saúde deles é estável.
Uma foto que circula nas redes sociais mostra o momento em que um dos assaltantes entra armado no prédio da Central de Integração Acadêmica (CIA). A assessoria da universidade confirmou que a imagem é real.
De acordo com a instituição, um grupo armado entrou no campus do Bodocongó, em Campina Grande (PB), para assaltar um carro-forte que abastecia caixas eletrônicos localizados na entrada da Central de Integração Acadêmica (CIA). Os bandidos trocaram tiros com seguranças e fugiram levando malotes de dinheiro.
No momento do assalto, dois eventos aconteciam no prédio. Ao ouvir o barulho dos disparos, houve corre-corre e algumas pessoas chegaram a pular pela janela do primeiro andar, pensando se tratar de um atentado. Um segurança da agência foi atingido por dois disparos, na perna direita e no pé esquerdo. Já uma estudante de 21 anos foi atingida de raspão nas costas por uma bala que ricocheteou.

Além deles, oito pessoas foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, com ferimentos leves nos membros inferiores causados pela correria. O estado de saúde de todas as vítimas é estável. De acordo com a assessoria da unidade de saúde, os baleados não devem passar por cirurgia e podem ser liberados ainda nesta segunda-feira.
Em nota, a UEPB informou que os alunos receberam atendimento de primeiros socorros e psicológico. As atividades no campus foram suspensas e o local foi esvaziado.
“Os assaltantes atirando pra cima e todo mundo desesperado achando que era massacre. Minha professora saiu de cadeiras de rodas por causa do susto”, escreveu uma estudante.
Alunos e funcionários relatam pânico; ‘pensava que era um atentado’
Nas redes sociais, alunos e funcionários relataram os momentos de pânico que viveram.
“Sobrevivi ao tiroteio na UEPB. Com uma bala passando a uns 10 metros de mim, atingindo o vidro da biblioteca. O pior momento foi pensar que pudesse ser um atentado igual ao de Suzano. Pensei que não escaparia”, tuítou uma funcionária.