O ministro do Superior Tribunal Militar (STM) e general do Exército Lúcio Mario de Barros Góes negou nesta sexta-feira (12) libertação aos nove militares detidos por relação na morte de um homem no Rio de Janeiro após o veículo do mesmo ter sido executado. O ministro não viu invalidade nas prisões que tolerasse levar a solturas.
O habeas corpus passou pelo STM na noite de quinta (11) e foi sortido para o ministro Góes.
No último fim de semana, Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, veio a óbito após o carro em que ele dirigia levar 80 tiros.
De acordo com o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio, “tudo indica” que as balas vieram de militares do Exército.
Nesta quarta (10), a juíza Mariana Campos, da Primeira Auditoria da Justiça Militar, permaneceu com a detenção de nove dos dez militares presos por ação no episódio após uma audiência de custódia.
Ao definir sobre o recurso de liberdade dos nove militares, o general Lúcio Goés, do STM, estabeleceu que a juíza decidiu que “foram desrespeitadas as regras de engajamento que devem pautar a atuação dos militares”.
Então, na análise do ministro, “não há aparência de ilegalidade na decisão” da magistrada.
