Saúde e Alimentação

Cedae não sabe explicar a origem de detergente em estação de água

O diretor-presidente da Cedae, Helio Cabral fala à imprensa após visita a Estação de Tratamento de Água Guandu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), Hélio Cabral, disse hoje (4) que a empresa não sabe a origem dos surfactantes (detergentes) detectados ontem (3) na água bruta da Estação de Tratamento do Guandu (ETA), em Nova Iguaçu.

A interrupção do serviço foi anunciada no fim da tarde de ontem (3), após a companhia identificar a presença de grande volume de detergente.

A Cedae informou que, por motivos de segurança operacional, o abastecimento foi retomado de forma gradativa, mas que, em alguns locais, como ruas em lugares altos, o restabelecimento completo pode levar até 72 horas.

O gerente de controle de qualidade de água da Cedae, Sergio Marques, durante coletiva de imprensa em Guandu, em Nova Iguaçu – Tomaz Silva/Agência Brasil

No início da manhã desta terça-feira, técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e agentes da Delegacia de Defesa de Serviços Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram à Estação de Tratamento do Guandu para recolher amostras e avaliar a qualidade da água e a quantidade de detergentes.

De acordo com a polícia, dependendo do resultado das análises “poderá ser apurada eventual responsabilidade nas alterações das condições de consumo da água na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”.

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